Ação Coordenada da PF
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Xeque-Mate, uma ação que visa desarticular um núcleo central de uma facção criminosa atuante no Amazonas. De acordo com informações apuradas pelo G1, os principais alvos da operação são os líderes do grupo no estado, além do responsável pela lavagem de dinheiro, que utilizava fintechs para suas transações. Esta operação foi realizada em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AM) e contou com a colaboração de agentes de Guarujá, em São Paulo.
No total, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos, resultando na detenção de membros da facção e na determinação de sequestro de bens que totalizam impressionantes R$ 122 milhões. Embora o nome de dois dos presos não tenha sido divulgado, a PF revelou que eles ocupavam posições vitais na estrutura financeira do grupo.
Esquema de Lavagem Desvendado
As investigações revelaram que a organização criminosa operava um esquema altamente sofisticado de lavagem de dinheiro. Utilizando fintechs, empresas de fachada e sistemas paralelos de pagamento, eles conseguiam realizar transações financeiras de maneira quase invisível para os bancos tradicionais. Estima-se que mais de R$ 122 milhões tenham circulado por essa rede clandestina, com parte desse montante convertida em criptoativos e enviada para o exterior, principalmente para a Colômbia, em pagamentos a fornecedores de drogas.
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Os criptoativos, que são ativos digitais fundamentados em criptografia e tecnologia blockchain, podem incluir criptomoedas e tokens. Esses ativos são utilizados para transações financeiras, investimentos e acesso seguro a serviços em plataformas digitais.
Investigações Aprofundadas
O início das investigações remonta a setembro de 2024, quando uma apreensão significativa de mais de duas toneladas de drogas foi realizada em uma embarcação no interior do Amazonas. Durante essa operação, foi identificado um dos principais responsáveis pela carga, conhecido como Alan, que permanece foragido.
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A operação teve o apoio crucial da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI/AM), que forneceu informações estratégicas para a localização dos alvos. Além disso, a colaboração com autoridades policiais colombianas foi fundamental para a ampliação das investigações e a desarticulação do esquema.
A Operação Xeque-Mate representa um desdobramento das operações Torre 1, 2, 3 e 4, as quais já estavam em andamento há vários meses, monitorando as atividades do grupo criminoso. A PF afirma que essas ações são essenciais para combater a criminalidade organizada e a lavagem de dinheiro no Brasil.