A 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente Começa com Grande Participação
A etapa nacional da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) teve início nesta segunda-feira, 6 de outubro, em Luziânia, Goiás. O evento contou com a presença de aproximadamente 800 participantes, incluindo estudantes, professores, jovens acompanhantes e representantes das comissões organizadoras de todo o país. A cerimônia de abertura ocorreu no Auditório Terra do Centro de Treinamento Educacional (CTE) da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI).
Durante a cerimônia inaugural, o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Leonardo Barchini, enfatizou a relevância do evento para o setor educacional. “Estamos comprometidos em priorizar a educação ambiental como uma meta real do Estado brasileiro. Educar é, sem dúvida, o melhor caminho para proteger tanto as pessoas quanto o planeta”, afirmou Barchini.
O Papel dos Jovens na Luta pela Sustentabilidade
Com o slogan “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática”, a conferência visa reforçar a participação ativa de crianças e adolescentes na criação de uma sociedade mais sustentável e justa. Este encontro nacional simboliza um esforço que envolveu mais de 2,2 milhões de pessoas em todo o Brasil, abrangendo estudantes, docentes, gestores escolares e comunidades locais.
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A secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do MEC, Zara Figueiredo, destacou a importância do envolvimento juvenil: “Ouvimos frequentemente que os jovens são o futuro, e isso é verdade. Mas vocês também são o presente. Esta conferência é um passo vital para reintegrar a participação dos estudantes em uma das questões mais prementes deste governo: a crise climática e ambiental”.
Ministra Marina Silva Enfatiza a Inovação do Evento
A cerimônia foi encerrada pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que destacou a singularidade da iniciativa. “O que estamos realizando aqui é algo sem precedentes. Devemos pensar nos fios que pretendemos tecer para nossas vidas, nosso país e nosso planeta”, disse a ministra. O evento também contou com a presença de autoridades e representantes de órgãos públicos e entidades parceiras.
Ao término dos cinco dias de conferência, as reflexões e propostas apresentadas pelos participantes terão um papel significativo no fortalecimento das políticas educacionais e ambientais em todo o Brasil.
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Programação e Atividades
A programação da CNIJMA segue até sexta-feira, 10 de outubro, com uma agenda repleta de atividades formativas, rodas de conversa, apresentações culturais e uma Feira de Projetos, que exibirá iniciativas desenvolvidas nas escolas participantes. Entre os principais destaques, estão oficinas temáticas sobre justiça climática, territórios saudáveis e autoproteção escolar, além da leitura coletiva da Carta Compromisso, que sintetiza as propostas elaboradas pelos delegados e será encaminhada às autoridades dos ministérios envolvidos.
Ellen Sophia Da Silva Gonçalves Braz, participante da delegação do Rio de Janeiro, expressou sua expectativa: “Vir para essa conferência é algo surpreendente. Vamos vivenciar situações aqui que levaremos para nossos estados e municípios. Esta será uma experiência maravilhosa, na qual trocaremos ensinamentos, estudos e ideias”.
Diogo Henrique Antunes de Lima, da delegação de Santa Catarina, também ressaltou a importância do aprendizado proporcionado pela conferência: “Este evento será repleto de aprendizados, um momento único onde conheceremos todos os projetos dos estudantes e como eles podem impactar o Brasil. É uma mistura de emoções, e é muito gratificante estar aqui”.
Conexão com Agenda Ambiental Global
A 6ª CNIJMA se alinha à agenda preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), evidenciando o papel do Brasil na promoção de uma educação ambiental voltada para ações climáticas e sustentáveis.
Retrospectiva e Impacto da CNIJMA
Desde 2003, a CNIJMA já mobilizou mais de 20 milhões de pessoas e tem se tornado uma peça chave na valorização da educação ambiental como uma política de Estado. O programa promove a inclusão de temas como mudanças climáticas e preservação da biodiversidade nos currículos escolares, conforme a Lei nº 14.926/2024. Essa abordagem fortalece o protagonismo infantojuvenil e conecta a educação básica às principais questões ambientais e climáticas em nível global.