Panorama da Eleição para o Senado no Amazonas
A mais recente pesquisa do instituto Real Time Big Data, divulgada nesta sexta-feira, 10, aponta o senador Eduardo Braga (MDB-AM) como um dos principais candidatos na disputa pelo Senado Federal. No entanto, apesar de sua liderança em todos os cenários analisados, a reeleição não deve ser uma tarefa simples para o parlamentar. Ele enfrenta forte concorrência de outros candidatos, como o deputado federal bolsonarista Capitão Alberto Neto (PL-AM) e o atual governador do estado, Wilson Lima (União Brasil).
É importante lembrar que, nas eleições de 2026, cada estado brasileiro terá a responsabilidade de eleger dois senadores. A pesquisa trouxe à tona números que evidenciam a competitividade da disputa no Amazonas. Confira os detalhes dos diferentes cenários testados pelo instituto:
Cenários da Pesquisa
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Fonte: curitibainforma.com.br
No primeiro cenário, tanto Eduardo Braga quanto Capitão Alberto Neto aparecem empatados com 21%, seguidos por Wilson Lima com 18%. Outros nomes que compõem a lista incluem Marcelo Ramos (PT) com 8%, Marcos Rotta (Avante) com 8%, e Plínio Valério (PSDB) com 7%. Ao todo, 8% dos eleitores optaram por votar nulo ou em branco, enquanto 9% afirmaram não saber ou não responderam.
Em uma segunda simulação, Eduardo Braga e Capitão Alberto Neto novamente lideram, agora com 22% cada um. Neste cenário, Maria do Carmo Seffair (PL) aparece com 11%, Marcelo Ramos (PT) com 9%, Marcos Rotta (Avante) e Plínio Valério (PSDB), ambos com 8%. A rejeição continua a ser um fator, com 9% dos eleitores indicando nulo ou branco e 11% não sabendo ou não respondendo.
O terceiro cenário revela uma ligeira alteração, com Eduardo Braga acumulando 21% e Wilson Lima logo atrás com 19%. Maria do Carmo Seffair (PL) conquista 14%, enquanto outros candidatos como Marcos Rotta (Avante) e Plínio Valério (PSDB) obtêm 9% cada um e Marcelo Ramos (PT) tem 8%. A taxa de nulos e brancos se mantém em 8%, com 11% dos eleitores sem uma resposta definida.
A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de outubro, ouvindo 1.200 eleitores no Amazonas. A margem de erro do estudo é de três pontos percentuais, tanto para mais quanto para menos, o que sugere que o cenário eleitoral pode mudar rapidamente à medida que as campanhas se intensificam.
Com a proximidade das eleições, a disputa pelo Senado no Amazonas deverá ser acompanhada de perto, especialmente dado o histórico político do estado e a importância das alianças que podem se formar. Para candidatos e eleitores, os próximos meses prometem ser decisivos na definição do futuro político da região.